Estruturas à beira mar e seu grande vilão, o Cloreto

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  • 2022
  • ÁGUA
  • SUSTENTABILIDADE
Estruturas à beira mar e seu grande vilão, o Cloreto

Confira: Estruturas à beira mar e seu grande vilão, o Cloreto

Os Fortes Maunsell estão nos estuários do Rio Tamisa e do Rio Mersey e foram construídos durante a II Guerra Mundial para ajudar a defender o Reino Unido. As torres armadas foram usados como fortes e, no período pós-guerra, foram usadas para outras atividades, incluindo serem auxiliares em transmissão de rádios piratas. Em 2007 foram desativados.

Nos dias de hoje, o que mais chama a atenção nos Fortes Maunsell é o seu nível de degradação, além do aspecto estético. A atmosfera marinha é um ambiente altamente agressivo às construções, principalmente às estruturas metálicas. Isso se deve a presença de sais dissolvidos, como o íon cloreto, que atingem a estrutura diretamente por via da maré/ respingos de maré ou indiretamente por meio da névoa marinha.

É nesta atmosfera que se dá o ataque por cloretos, responsável por uma das manifestações patológicas mais agressivas – a corrosão por pites, que além de prejudicar esteticamente e a durabilidade dos elementos também conferem sensação de desconforto ao usuário.

Nas estruturas de concreto armado, trincas também são comuns, essas aberturas são decorrentes do processo de corrosão do aço que gera produtos altamente expansivos. O aumento de volume ocasiona trincas e eventuais destacamentos da camada de concreto de cobrimento.

Por isso, seriam necessários inspeções regulares para impedir a aceleração da oxidação dos materiais. Pinturas ou revestimentos anticorrosivos também podem ser usadas na superfície das barras de aço como método de proteção.

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